26.11.07

United Nations Plaza: the END




The End

key words: end, abolish, abort, accomplish, achieve, break off, break up, call off, cease, close, close out, complete, conclude, consummate, crown, culminate, cut short, delay, determine, discontinue, dispose, dissolve, drop, expire, finish, get done, give up, halt, interrupt, perorate, postpone, quit, relinquish, resolve, settle, sew up, shut down, stop, switch off, terminate, top off, ultimate, wind up, wrap, borderline, bound, boundary, confine, cusp, deadline, edge, extent, extreme, extremity, foot, head, heel, limitation, neb, nib, point, pole, prong, spire, stub, stump, tail, tail end, term, terminal, termination, terminus, tip, top, ultimate, accomplishment, achievement, adjournment, attainment, bottom line, cease, cessation, close, closing, closure, conclusion, consequence, consummation, culmination, curtain, apocalypse, Armageddon, catastrophe, final battle, total annihilation, denouement, desistance, desuetude, determination, discontinuance, ending, execution, expiration, expiry, finale, finis, finish, fulfillment, issue, omega, outcome, payoff, perfection, realization, resolution, result, final product, final result, finished product, handiwork, manufacture, output, product, production, result, retirement, sign-off, stop, target, termination, terminus, windup, wrap-up, aspiration, design, drift, goal, intent, intention, mark, object, objective, point, purpose, reason, last word.

unitednationsplaza was exhibition as school. Structured as a seminar/residency program in the city of Berlin, it involved collaboration with nearly 100 artists, writers, theorists and a wide range of audiences for a period of one year. In the tradition of Free Universities, all of its events were open to all those interested to take part.

unitednationsplaza
was organized by Anton Vidokle in collaboration with Liam Gillick, Boris Groys, Martha Rosler, Walid Raad, Jalal Toufic, Nikolaus Hirsch, Natascha Sadr Haghighian and Tirdad Zolghadr.

unitednationsplaza
Platz der Vereinten Nationen 14a
Berlin 10249 Germany
T. +49 (0)30 700 89 0 90
F. +49 (0)30 700 89 0 85
www.unitednationsplaza.org

22.11.07

Conversa n´a Sala

Recursos Humanos (2º Bloco), n' a Sala

domingo, dia 25 de Novembro às 18h

com a participação de: Manuel dos Santos Maia, Aida Castro, Jorge Garcia Pereira, Marco Mendes

moderado por Isabel Ribeiro e Susana Chiocca

Recursos Humanos divide-se em vários blocos de conversas, a realizar n'a Sala, em torno de diversos aspectos relacionados com a criação. Propõe-se aos convidados (criadores, pensadores, pedagogos), uma exposição e reflexão partilhada do seu trabalho pessoal com o público.

Organização: Isabel Ribeiro isabeiro@gmail.com, Nuno Ramalho, nunojramalho@gmail.com, Susana Chiocca, desaparece@gmail.com

a Sala: Rua do Bonjardim, 235 2º, 4000 Porto

21.11.07

Biodegradação e biorremediação . Participação de visitante


Biodegradação e biorremediação
Joana Costa, microbióloga

Na Natureza os átomos que compõem a matéria circulam livremente, integrando diferentes elementos, entrando e saindo sucessivamente do ciclo de vida de microrganismos, plantas e animais numa harmonia perfeita e contínua.

A biodegradação é o processo natural que ocorre no ambiente, levado a cabo por seres vivos decompositores, no qual a matéria orgânica é degradada nas suas moléculas elementares com produção de energia para a célula e libertação de CO2 e H2O no meio.

Com os avanços técnicos no desenvolvimento de materiais, principalmente nos últimos 100 anos, muitos elementos novos foram sendo sintetizados e alguns deles vieram quebrar esta continuidade, desafiando a espantosa capacidade dos decompositores de biodegradar, biotransformar, ou bioacumular contaminantes.

A biorremediação surge como o processo técnico que envolve a aplicação de sistemas vivos, microrganismos, fungos, plantas ou mesmo enzimas com metabolismos específicos, na recuperação de ambientes contaminados.

Dependendo da natureza quali e quantitativa dos contaminantes e das características gerais do ambiente onde se encontram, a sua biodegradabilidade pode muitas vezes ser limitada ou até mesmo nula. Um dos maiores problemas dos contaminantes é o acesso a eles pelo facto de serem muito pouco ou quase nada hidrossolúveis enquanto todos os sistemas vivos por sua vez se encontram diluídos em água.

Contudo, os microrganismos, por serem seres unicelulares, apresentam um incrível mecanismo de degradação e uma admirável capacidade de adaptação às condições impostas, que lhes permitiu desenvolver meios para atacar a estrutura molecular destes compostos (xenobióticos) e usá-los como fonte de carbono e energia.

Assim, por exemplo, para superar a barreira existente na diferença de fases em que se encontram, determinados microrganismos adquiriram a capacidade de produzir biosurfactantes. Estas moléculas são anfipáticas, ou seja, apresentam uma extremidade hidrofóbica e outra hidrofílica e desta forma conseguem atacar compostos poluentes ligando-se a eles, trazendo-os para a fase aquosa onde podem então degradá-los. Simplificando, certos microrganimos adaptaram-se e aprenderam a produzir moléculas que actuam um pouco como a acção de um sabão que consegue tornar as gorduras solúveis em água, com a vantagem de serem totalmente biológicos e capazes de lentamente solubilizar estruturas tão sólidas como o plástico.

Desta forma consegue-se a transformação ou decomposição total ou parcial de compostos tóxicos que se acumulam na natureza, tais como hidrocarbonetos (petróleo e seus derivados), bifenis policlorados (PCBs), hidrocarbonetos poliaromáticos (PAHs), subtâncias farmacêuticas e metais. Não quer dizer que este processo não apresente limitações ou que não haja alternativas a ele, mas os benefícios comprovados já mostraram ser uma solução viável na resolução de muitos problemas de contaminação.

Assim, a biodegradação de tintas na água, a absorção por parte de plantas (fitorremediação) de metais pesados em solos contaminados, biodegradação de fertilizantes ou a limpeza de derrames petrolíferos são alguns exemplos fortes da extensão de aplicação da biorremediação.

A aplicação de processos biológicos de descontaminação tem-se intensificado nos últimos anos pois tem demonstrado ser uma solução viável e sustentável na limpeza de ambientes contaminados.

Graças a um empenho geral, a preocupação com o ambiente é cada vez maior e desta forma tem aumentado, em diversos campos, o interesse na utilização de sistemas naturais como substituição a processos que se mostram prejudiciais para a nossa mãe Natureza. A Terra sempre nos deu tudo o que precisamos e nós nem sempre a tratamos com a atenção e respeito que merece. É através das pequenas acções de cada um que juntos conseguiremos participar na tomada de consciência global necessária para preservar esta casa onde queremos e precisamos de continuar a viver cada vez melhor.

(Joana Costa é microbióloga e colaborou com o consórcio Interuniversitario Nazionale "La Chimica per l'Ambiente" (INCA) em Veneza, Itália desde Novembro 2005 a Dezembro 2006 onde desenvolveu investigação sobre biorremediação. Este texto é uma participação espontânea originada pela sua visita à exposição no Petit Cabanon, no Porto em Novembro/Janeiro de 2008.)

(Nota 2: este texto será publicado no catálogo do Projecto DECON de Marta de Menezes)

19.11.07

Porquê Decon no petit CABANON?



Ao pC interessa especular sobre os riscos selados hermeticamente no interior das caixas de acrílico de DECON.

“DECON: desconstrução, descontaminação, decomposição” parte da experimentação laboratorial com biotecnologias desenvolvidas para regulação/rectificação da contaminação ambiental provocada nos cursos de água por indústrias químicas muito poluentes, como a têxtil. As biotecnologias, procurando minimizar o impacto ambiental destas indústrias, estudam e desenvolvem técnicas denonimadas “bioremediadoras” para minimizar e eliminar os vestígios da poluição química. As bactérias Pseudomonas putida, têm demonstrado a capacidade de “descolorar pigmentos”, e estão a ser estudadas para processar e eliminar vestígios contaminantes, mas não ainda a sua toxicidade. Ao “apagar” a tinta, as bactérias poderão vir a eliminar o impacto “visual” da poluição. Mas qual o impacto ambiental da “bioremediação”, qual o risco de repoluição biológica, se a disseminação de Pseudomonas putida se fizesse no ambiente, como poderá vira a ser enunciado?

Formalmente, DECON é um conjunto de pinturas que “replicam” desenhos de Mondrian, através de “caixas de petri” com agar (meio para cultura bacteriológica) pigmentado. São apresentados em duplicado, numa duplicação funcional: um exemplar para monitorização da pintura/pigmento como “tal como é”; o outro exemplar que inclui culturas de Pseudomonas putida no agar pigementado, onde decorre o processo de “degradação” dos pigmentos pelas bactérias. (A monitorização deste processo segue o protocolo científico da colaboração que deu origem ao projecto).

O rigor tecno/científico com que a investigação se desenvolve em laboratório é desafiado de diversos modos ao deslocar-se para o espaço de exposição/discussão pública. Os vários “DE”, selados no interior da caixa, apresentam o risco de inverter, um “DE-DE” ao deslocar-se para o exterior do laboratório.

O petit CABANON replica algumas das condições do laboratório: é um espaço encerrado, limpo e apenas visitável por acordo prévio e sob determinadas condições. DECON está vivo e repousa “em processo” no seu interior. Está protegido no pC de agressões e assaltos exteriores que pusessem em risco a sua estanquicidade.

Mas “e se” um acidente ocorresse? A linguagem é uma poderosa ferramenta que pode desconstruir a realidade, mas, “e se” a própria realidade infligisse uma violência sobre DECON?

Se uma microfissura ocorrer, um parafuso ceder, um visitante inadvertidamente se apoiar nestas impenetráveis, contudo límpidas, caixas, contactando com as Pseudomonas putida que colonizam o seu interior inverterão os protocolos da ciência, as regras de manuseamento e todos os cuidados de esterilização que se lhe são impostas. Uma fissura numa destas caixas poderá significar a “contaminação” do espaço e seus visitantes (-DE); a “construção” (-DE) de um novo habitat com/para estas bactérias; a “composição” (-DE) de uma nova história e uma nova situação sobre esta peça, tal como quando as bactérias saírem dos laboratórios para decompor a poluição química.

DECON encerra o risco do seu próprio contágio. Não ostenta “biohazard”.
É porém potencialmente contaminante e capaz de uma forte violência.

Inês Moreira Nov 2007

15.11.07

Convite . invitation






17 de Novembro 2007, sabado de inaugurações simultâneas!

O petit CABANON aloja Decon, projecto artístico de Marta de Menezes, uma pintura viva corporalizada por culturas de bactérias que se degradarão ao longo do tempo de exposição.

Na inauguração será lançada a Revista Nada nº10, publicação dedicada ao pensamento sobre arte, ciência e tecnologia.

+ sobre os nossos hóspedes: www.martademenezes.com e www.nada.com.pt

Lançamento revista Nada nº 10



a Revista NADA lança a sua edição número 10 no petit CABANON

no dia 17 de Novembro 2007, às 16h


Quem são os hóspedes do petit CABANON?

Está alojada a Revista NADA uma publicação quadrimestral dedicada ao pensamento contemporâneo e às ligações entre a arte, a ciência e a tecnologia. A revista é dirigida por João Urbano e co-editada por Paulo Urbano, Manuel Granja e Marta de Menezes, uma equipa multidisciplinar que vem contribuindo com diferentes perspectivas para o conhecimento sobre a arte e a ciência enquanto produções culturais. A revista explora uma grande diversidade de perspectivas e produções de sentidos, "indisciplinando as disciplinas" sobre as quais de debruça.

No número 10 colaboram Jorge Leando Rosa, José Luís Garcia, Susana Ventura, João Oliveira, A Dasilva O, Byron Kaldis, Daniel Innerariry, Rudolf Bannasch, Susana Viegas, Adam Zaretsky, Silva Carvalho e João Urbano.


Os conteúdos deste e dos últimos números da revista podem ser vistos aqui.

DECON, projecto de Marta de Menezes







fotos/photos at Instituto de Biologia Química e Biológica, Oeiras
fotos de exposição/photos at exhibition exposição BIOS4, Sevilla


Em Nov/Dez 07 está alojado:

DECON : desconstrução, descontaminação, decomposição.

Um projecto da artista Marta de Menezes*

Entre os dias 17 de Nov e 14 de Dez 2007


*Realizado em residência no Instituto de Biologia Química e Biológica, Oeiras, com Lígia Martins e o apoio de Bruno Mateus.

Marta de Menezes agradece à Direcção Geral das Artes

O que é o projecto Decon?

Formalmente é um conjunto de pinturas que “replicam” desenhos de Mondrian e os apresentam duplicados, numa duplicação funcional: um exemplar para monitorização da pintura/pigmento como “é”; outro exemplar com o “processo de degradação” por bactérias. (A monitorização deste processo segue o protocolo científico da colaboração que deu origem ao projecto).

“The piece is composed of three replicas of well known Mondrian paintings made of agar and nutrients which are the regular medium for bacterial growth. The colours will then be progressively degraded by Pseudomonas putida strand of bacteria. (…) In the host laboratory the research is developing ways of degrading highly pollutant textile dyes through the use of bacteria. (…) The artist and her collaborators have been searching for strategies to influence bacterial activity in order to improve control over the time of degradation and decomposition of the images. Here the work of art will quite literally be alive and growing. Just like all of us it will be fated to decomposition and death.” MM/LM [1]

“Pretende-se com o projecto Decon criar uma obra de arte que está literalmente viva e em mudança. Sendo uma arte que se desconstrói, ou se preferirmos que se decompõe, a si mesma. Entenda-se que desconstrução e decomposição podem significar desmontagem, sentido preconizado por Derrida, mas também podem ser entendidos como destruição ou putrefacção. Os quadros de Decon são obras de arte que apenas existem enquanto estão a ser decompostas. Assim, estes quadros podem ser interpretados como um processo de morte e decomposição da obra de arte.” MM [2]

[1] Texto de Marta de Menezes e Lígia Martins [Instituto de Biologia Química e Biológica, Oeiras].

[2] Texto de Marta de Menezes “DECON: desconstrução, descontaminação, decomposição.” Revista NADA nº9, Março 2007

+ sobre Marta de Menezes




fotos da exposição:
Retrato Proteico, um projecto de Marta de Menezes, comissariada por Inês Moreira, MEIAC

Exposições em curso: Retrato Proteico MEIAC (Badajoz), Enter3 Praga

Obrigada! Thank you!



Sessão de encerramento do 3º incluído, ontem ao fim da tarde.
O pC deseja boa sorte à Filos e à APDES para a implementação dos projectos!
Mantenham-nos informados!

14.11.07

Encontro e encerramento!



Dia 14 de Novembro, hoje! encerra a exposição documental "3º incluído"

Entre as 18h e as 20h lanche e festa (à escala muito reduzida do cabanon!), onde estarão presentes alguns autores e responsáveis pelo workshop com os quais será possível trocar impressões sobre o projecto.


Quem são os hóspedes do petit CABANON?


está alojado o projecto: Nova Geração de Respostas Sociais "O 3º Incluído"

Mostra documental do resultado de um workshop promovido pela Associação APDES e pela Fundação Filos e desenvolvido durante os meses de Setembro-Outubro de 2007. Os trabalhos foram coordenados por Paulo Moreira e apresentados no seminário com o mesmo nome, no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.


Com projectos de:

a.oficina (Ana Leite Fernandes, Adalgisa de Castro Lopes e César Ribeiro); tent4 (Andreia Sousa, Joana Marques, Joana Simões e Rita Pereira); Brandão e Costa Lima (Amélia Brandão e Rodrigo Costa Lima)


do dia: 30 de Outubro 2007 até ao dia: 14 de Novembro 2007

3.11.07

abertura . opening


You are here. Guest artist: Cristina Dias
Abertura da loja Fabrica no Porto
(nas Pedras e Pêssegos, o nosso patrocinador!)
Praça Coronel Pacheco 34, 4050 Porto

2.11.07

Concerto Cosy no Festival Trama



O Festival TRAMA começa hoje, traz-nos uma programação extensa. Pela curiosidade formal, fica a sugestão: CUi CUi Box "A obra consiste na criação de uma caixa de cartão, na qual os músicos tocarão para um número limitado a algumas dezenas de espectadores, dadas as reduzidas dimensões da mesma. O concerto será perceptível a partir do exterior, graças ao poderoso som proveniente da caixa instalada na rua."

"Cui Cui Box” de Cui Cui
2 Novembro,
23h30 Praça dos Poveiros, Porto
3 Novembro, 1h00 Casa da Música, Porto

ver programa completo do Festival TRAMA

 
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