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21.8.08

Roteiro alternativo para uma tarde de Verão no Porto



O Centro Comercial Stop na Rua do Heroísmo, Porto, ressurgiu da decadência comercial em que se encontrava, como tantos outros shoppings nos centros da cidade. Reinventando os seus usos, as lojas deram lugar a estúdios de ensaio e gravação gerando um pólo de actividades culturais ligadas à música e à cultura alternativa.

Para conhecer, recomenda-se uma visita ou o vídeo do site jornalismo porto net




Os Cinemas do Porto são um recinto cultural em vias de extinção. A actividade cultural urbana desviou-se para os subúrbios e os cinemas foram destronados pelos cinemas multiplex das cidades de Matosinhos, Gaia, Maia. No Porto há ainda 2 salas em funcionamento: o Estúdio 111 (Sá da Bandeira) e o Cine-Estúdio Campo Alegre, uma sala intermitente Cinema Passos manuel, e os dois complexos dos centros comerciais Dolce Vita e Cidade do Porto.
O Jornal Público recorda que há 30 anos havia 21 cinemas activos no Porto, e que hoje há 55 salas nos cinco centros comerciais do Grande Porto: ArrabidaShopping (20), GaiaShopping (9), NorteShopping (9), MaiaShopping (5) e Parque Nascente (12).

Recomenda-se uma visita às salas resistentes.




Uma última paragem na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, nos Pinhais da Foz, perto da Universidade Católica. A Casa do Cinema, projectada por Eduardo Souto de Moura, continua por inaugurar. Há dois anos soube de um incêndio que ocorreu no seu interior, estava a obra já pronta e mobilada. Fui ver e comprovei a veracidade do acontecimento e o estado de abandono do novo edifício: portadas e portas abertas, mármores partidos e graffitados, jardins abandonados. Entretanto, terão ocorrido algumas obras na casa, para eventualmente alojar a Divisão Municipal do Património Cultural e o Departamento de Museus da Câmara do Porto. Recomenda-se a visita antes da inauguração.

22.6.08

5.5.08

Incêndio na Reitoria UP





Um acidente na reparação do telhado do edifício da Reitoria da Universidade do porto levou ao incêndio da sua ala voltada para o Jardim da Cordoaria e a Torre dos Clérigos. Esta é a ala onde se situa o Átrio de Química (onde se realizaram as exposições Depósito e Pack) e onde se localiza uma parte muito importante do Museu de História Natural (Antropologia e Zoologia).
O incêndio ocorreu entre as 11h20 e as 13h.

Em declarações à imprensa soubemos que a água do combate ao fogo drenou bem pelas caleiras, e que o fogo se circunscreveu a laboratórios desactivados. Mas, dada a proximidade física do Museu, e também da Biblioteca do Fundo Antigo, o susto foi grande. Este edifício teve já um incendio em 1974 em que se perderam inúmeras peças e elementos do património da Universidade.

Ficamos agora a aguardar o balanço dos estragos, desejando que nada tenha passado de um terrível susto. Desejamos boa sorte aos Museus e que a os esforços de tratamento dos espólios e colecções não seja interrompido.

Na foto: o incêndio e a fachada com os contentores marítimos colocados na exposição PACK.

23.2.08

Costa da Caparica: facto nº4

Ocupação abusiva > Ruína das dunas

Erosão da Costa > derrocada das construções









imagens portugaldiario.iol.pt

Costa da Caparica: facto nº3

Desigualdade > ocupação ilegal > violência

“Todos moram em barracas sem luz, água, ou saneamento básico”. "A Polícia de Almada descarregou violentamente sobre moradores do bairro Terras do Lelo na Costa da Caparica. Na posse de um mandato de busca, a policia entrou pela noite no bairro arrombando portas e batendo nas pessoas. Muitas das casas, cujas portas foram arrombadas a machadadas não constavam do mandato de busca. A população local está revoltada com a actuação da polícia, porque consideram que os agentes deveriam fazer constantemente visitas de rotina e não ir ao bairro só nos casos do género, actuando de forma violenta sobre inocentes. "Quem estiver a margem da lei deve pagar por isso, mas o bairro todo não pode pagar". Um dos moradores (...), considera ser abuso de autoridade, um vez que se a polícia tem um mandato de busca deveriam abordar ou arrombar as casas das pessoas identificadas e não aleatória e abusivamente. “Nem as crianças foram perdoadas”(...) . O bairro com mais de 200 pessoas, a dez metros da zona balnear e turística da Costa da Caparica, não tem acesso a água potável. Os moradores deslocam-se ao centro da vila para, em bidões transportarem água. O lixo espalhado por todo o lado, porque as autoridades municipais não fazem recolha no bairro." Associações de Imigrantes 24-11-2007




"A população do bairro Terras de Lelo na Costa de Caparica está há mais de 30 anos sem água e em situação de autentico atentado à saúde pública. (...) Quando confrontaram os autarcas com a situação (...), apenas lhes foi dito que o terreno vai ser usado em 2009 para a construção de uma estrada, explicou Aristides Teixeira. No meio de terrenos explorados por arrendatários agrícolas, famílias maioritariamente de origem africana e cigana residem em habitações construídas com restos de materiais de construção civil, plásticos e placas de metal. Um bairro degradado como tantos outros, mas onde as pessoas não reclamam casas. "Só pedimos uma gota de água". A falta de um bem tão essencial como a água é o grande drama de quem reside naquele agregado e um facto que marca o ritmo das suas vivências. A toda a hora, principalmente ao final da tarde, após o regresso do trabalho, a pé, de carro ou de carrinho de mão, mulheres, homens e crianças deslocam-se ao chafariz situado junto ao mercado da vila da Costa de Caparica munidos de bidões de plástico.

"Dantes íamos buscar água ao cemitério que fica do outro lado da via de entrada na Costa, onde os carros passam a grande velocidade. Mas proibiram-nos de lá ir" (...) "Ponham aqui um chafariz com um contador que as pessoas pagam o consumo". Uma ideia, aliás, defendida por todos os que por ali mendigam diariamente "uma simples torneira"."
Associações de imigrantes 11-02-2008

Costa da Caparica: facto nº2

2008 > desregulação > território?



1930 > Cassiano Branco


Cassiano Branco, proj para a urbanização da Costa da Caparica, 1930

Costa da Caparica: facto nº1


Construção nas dunas









fotos jorgebarbosa.com

 
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